quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Participantes

Atores de Políticas Públicas convidados: 

Movimento Desocupa
“O Movimento DESOCUPA nasceu em janeiro de 2012, a partir da crescente insatisfação do povo de Salvador com os desmandos e desvarios da administração municipal, sobretudo no que diz respeito à venda da cidade aos interesses privados. O DESOCUPA não possui vinculação partidária nem apoios financeiros de nenhuma espécie. Sua força emerge diretamente da ação direta dos cidadãos soteropolitanos que se cansaram de sentir vergonha da cidade que amam. Já que o Movimento surgiu justamente por conta da falência da grande fraude que é a democracia representativa em nosso país, não quisemos reproduzir no DESOCUPA a mesma lógica obtusa de relações de poder inerentes a este sistema”. 

“A Massa Crítica, ou Bicicletada, é um evento aberto a todos aqueles que estejam a fim de articular coletivamente estratégias para divulgar, estimular e promover as condições necessárias para o uso da bicicleta como meio de transporte, além de reivindicar o seu espaço nas ruas. Desse modo pretende-se despertar a população e os gestores da mobilidade a consciência de que a bicicleta é um meio de transporte, sustentável, e que como todos os outros merece o devido respeito. O movimento luta por cidades amigáveis, onde os seres humanos sejam respeitados, por transporte público de qualidade para todos, multimodal e integrado. A mobilidade urbana é um direito de todos”.

“O projeto Canteiros Coletivos foi criado para revitalizar os canteiros de Salvador, os pequenos espaços esquecidos, transformados em terrenos de entulho, espaços esses pelos quais passamos todos os dias, mas que nos dão mal estar e insegurança pelo seu aspecto decrépito e abandonado. O objetivo é mapear pequenos canteiros que possam ser recuperados por pequenos grupos ao longo de inúmeros bairros. Mas a caminhada começa em um só. Vamos mobilizar moradores e estudantes (inclusive de arquitetura), empresas da região, grafiteiros, e colocar a mão na massa para ajudar a tornar Salvador mais digna de se morar. A ação pode parecer pequena e isolada, mas temos fé de que pode contagiar os soteropolitanos com a ideia de que, quando queremos, podemos melhorar nossa cidade por nós mesmos, e ocupá-la da maneira que merece, sem medo e sem abandono”.

“O Movimento é apartidário e interreligioso, congrega pessoas e organizações da sociedade civil que buscam transformar Salvador numa cidade mais humana e socialmente justa. Com ele pretende-se selecionar, sistematizar e divulgar os principais indicadores de qualidade de vida da cidade para o acompanhamento de toda a sociedade, abrindo espaço para o debate e exercendo um efeito positivo através do monitoramento sistemático da gestão pública. Objetiva ainda, realizar um conjunto de iniciativas de estímulo a cidadania participativa e atitude cidadã para com a cidade do Salvador”.

Nosso Bairro é 2 de Julho!

Visando contribuir nas discussões sobre o futuro de Salvador, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU-BA), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA-BA), a Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (EP-UFBA), a Federação das Associações de Bairros de Salvador (FABS), a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA), o Germen – Grupo de Defesa e Promoção Socioambiental, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento da Bahia (IAB-BA), o Movimento Desocupa, o Movimento Vozes de Salvador, o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado da Bahia (SINARQ-BA), o Sindicato dos Engenheiros da Bahia (SENGE-BA) e a Sociedade Brasileira de Urbanismo (SBU) constituíram o “Projeto Salvador”, um fórum aberto voltado à divulgação e discussão de propostas para a nossa capital, nos campos da arquitetura, da engenharia, do urbanismo e áreas afins.

“O Movimento Vozes de Salvador teve origem há dois anos, no contexto de debates e protestos contra a degradação desta Cidade, a queda acentuada e contínua da qualidade de vida de sua população, a devastação de seu patrimônio ambiental, de sua paisagem e de seus monumentos, a falta de um efetivo planejamento urbano que a contemple, o esbulho de seus valores, a obscena desigualdade que a envergonha, a sistemática subordinação do interesse público aos interesses privados — e, em particular, à ganância de empresas imobiliárias — na sua governança, o descaso de autoridades responsáveis por ela para com as leis que preconizam a participação democrática da sociedade civil na gestão da urbe e da metrópole. O MVS é supra-partidário e reúne tanto pessoas como entidades (grupos organizados e agremiações diversas) que comungam o mesmo ideal”.

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