Movimento Desocupa
“O
Movimento DESOCUPA nasceu em janeiro de 2012, a partir da crescente
insatisfação do povo de Salvador com os desmandos e desvarios da administração
municipal, sobretudo no que diz respeito à venda da cidade aos interesses
privados. O DESOCUPA não possui vinculação partidária nem apoios
financeiros de nenhuma espécie. Sua força emerge diretamente da ação direta dos
cidadãos soteropolitanos que se cansaram de sentir vergonha da cidade que
amam. Já que o Movimento surgiu justamente por conta da falência da grande
fraude que é a democracia representativa em nosso país, não quisemos reproduzir
no DESOCUPA a mesma lógica obtusa de relações de poder inerentes a este sistema”.
“A Massa
Crítica, ou Bicicletada, é um evento aberto a todos aqueles que estejam a fim
de articular coletivamente estratégias para divulgar, estimular e promover as
condições necessárias para o uso da bicicleta como meio de transporte, além de
reivindicar o seu espaço nas ruas. Desse modo pretende-se despertar a população
e os gestores da mobilidade a consciência de que a bicicleta é um meio de
transporte, sustentável, e que como todos os outros merece o devido respeito. O
movimento luta por cidades amigáveis, onde os seres humanos sejam respeitados,
por transporte público de qualidade para todos, multimodal e integrado. A
mobilidade urbana é um direito de todos”.
“O
projeto Canteiros Coletivos foi criado para revitalizar os canteiros de
Salvador, os pequenos espaços esquecidos, transformados em terrenos de entulho,
espaços esses pelos quais passamos todos os dias, mas que nos dão mal estar e
insegurança pelo seu aspecto decrépito e abandonado. O objetivo é mapear
pequenos canteiros que possam ser recuperados por pequenos grupos ao longo de
inúmeros bairros. Mas a caminhada começa em um só. Vamos mobilizar moradores e
estudantes (inclusive de arquitetura), empresas da região, grafiteiros, e colocar
a mão na massa para ajudar a tornar Salvador mais digna de se morar. A ação
pode parecer pequena e isolada, mas temos fé de que pode contagiar os
soteropolitanos com a ideia de que, quando queremos, podemos melhorar nossa
cidade por nós mesmos, e ocupá-la da maneira que merece, sem medo e sem
abandono”.
“O
Movimento é apartidário e interreligioso, congrega pessoas e organizações da
sociedade civil que buscam transformar Salvador numa cidade mais humana e
socialmente justa. Com ele pretende-se selecionar, sistematizar e divulgar os
principais indicadores de qualidade de vida da cidade para o acompanhamento de
toda a sociedade, abrindo espaço para o debate e exercendo um efeito positivo
através do monitoramento sistemático da gestão pública. Objetiva ainda,
realizar um conjunto de iniciativas de estímulo a cidadania participativa e
atitude cidadã para com a cidade do Salvador”.
Nosso Bairro é 2 de Julho!
Visando
contribuir nas discussões sobre o futuro de Salvador, o Conselho de Arquitetura
e Urbanismo da Bahia (CAU-BA), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da
Bahia (CREA-BA), a Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia
(EP-UFBA), a Federação das Associações de Bairros de Salvador (FABS), a Faculdade
de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA), o Germen – Grupo de
Defesa e Promoção Socioambiental, o Instituto de Arquitetos do Brasil –
Departamento da Bahia (IAB-BA), o Movimento Desocupa, o Movimento Vozes de
Salvador, o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado da Bahia
(SINARQ-BA), o Sindicato dos Engenheiros da Bahia (SENGE-BA) e a Sociedade
Brasileira de Urbanismo (SBU) constituíram o “Projeto Salvador”, um fórum
aberto voltado à divulgação e discussão de propostas para a nossa
capital, nos campos da arquitetura, da engenharia, do urbanismo
e áreas afins.
“O
Movimento Vozes de Salvador teve origem há dois anos, no contexto de debates e
protestos contra a degradação desta Cidade, a queda acentuada e contínua da
qualidade de vida de sua população, a devastação de seu patrimônio ambiental,
de sua paisagem e de seus monumentos, a falta de um efetivo planejamento urbano
que a contemple, o esbulho de seus valores, a obscena desigualdade que a
envergonha, a sistemática subordinação do interesse público aos interesses
privados — e, em particular, à ganância de empresas imobiliárias — na sua
governança, o descaso de autoridades responsáveis por ela para com as leis que
preconizam a participação democrática da sociedade civil na gestão da urbe e da
metrópole. O MVS é supra-partidário e reúne tanto pessoas como entidades
(grupos organizados e agremiações diversas) que comungam o mesmo ideal”.
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